Graduado em Letras (Português e Italiano) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ano de 1998. Defendeu seu Mestrado em Literatura Brasileira na UFRGS em 2001 (com dissertação sobre o indianismo de José de Alencar) e seu Doutorado, também em Literatura Brasileira (com tese sobre a figura do Arlequim na poética de Mário de Andrade) na mesma instituição em 2007. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura brasileira, Romantismo, Modernismo, Cultura Brasileira e Identidade Nacional.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4468145682489069
E-mail: ricardo.postal@ufpe.br
Interesses de pesquisa: literatura de migração; literatura e alteridade; literatura comparada; perspectivas decoloniais; estudos culturais; literatura brasileira contemporânea
Linhas de Pesquisa:
- Estudos Literários – Comparatismo e diálogos interdisciplinares
- Estudos Literários – Perspectivas Culturais, Pós-Coloniais e Decoloniais
Grupos de Pesquisa de que participa:
- Líder: Sutra – Subalternidades, Transculturalidade e Perspectivas Decoloniais @sutraufpe – http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh/4468145682489069
- Colaborador: Cosmos Littera – http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/0523861194361461
Publicações Recentes:
Projeto de Pesquisa:
Vários modos de ir: ficção brasileira contemporânea em deslocamento
(2024 – atual)
Descrição: Neste projeto pretende-se realizar um exercício teórico-crítico que incidirá sobre romances brasileiros que representam encontros culturais oriundos do deslocamento territorial de seus autores, quais sejam: Cordilheira, de Daniel Galera; Estive em Lisboa e lembrei de você, de Luiz Ruffato; O filho da mãe, de Bernardo Carvalho; O único final feliz para uma história de amor é um acidente, de João Paulo Cuenca; Do fundo do poço se vê a Lua, de Joca Reiners Terron; O livro de Praga, de Sérgio SantAnna; Nunca vai embora, de Chico Mattoso; Barreira, de Amilcar Bettega Barbosa; Digam ao Satã que o recado foi entendido, de Daniel Pellizzari; Ithaca Road, de Paulo Scott; Como desaparecer completamente, de André Leones e O filho mais velho de Deus e/ou Livro IV, de Lourenço Mutarelli. Tendo sido frutos de uma residência proposta por uma editora, em que todos os autores escreveram a partir de sua estadia em metrópoles, essas narrativas são passíveis de serem lidas em conjunto, inquiridas sobre como se processam os encontros e conflitos das personagens e narradores com o espaço outro. Parte-se dos princípios da crítica do imaginário (DURAND), de que um grupo de narrativas escritas na mesma época, por autores de substrato imagético semelhante, possui relações de predominância e reiteração de imagens/modos de expressão que podem ser mapeados, o que no caso específico serão marcadores de aceitação e disputa nas pressões sofridas por sujeitos (outro) quando de sua intromissão na cultura já estabelecida (grande eu) que podem variar entre apelos de exclusão à assimilação (LANDOWSKI). Mesclam-se, portanto, aportes da literatura comparada e dos estudos culturais para a investigação dos modos de representar os diálogos transculturais. Assim, primeiramente o projeto analisa a descrição e a percepção do espaço de chegada (as cidades em que se passam as narrativas) e o tensionamento dos sujeitos na sua circulação e descobertas, pensando no tratamento ficcional que e#769; dado a essa deambulação; depois, os traços culturais percebidos e o trato dos narradores e personagens frente a eles são cotejados com as opiniões e análises feitas sobre o outro na diegese, formulando-se, a partir disso, a realização das identidades (nacional, estrangeira, apátrida) e a necessidade dos registros das memórias dessas viagens e (des)encontros.
Coordenação: Ricardo Postal.
Financiamento: CNPq.
Pega a visão
(2023 – atual)
Descrição:
Coordenação: Flaviano Maciel VieiraFinanciamento: sem financiamento.